Como é bom sentir a plenitude de nossa energia vital!

Seja com visões e ações que nos encham o espírito de iluminação, como admirar um nascer do sol na praia, a satisfação de um trabalho bem feito, ou ainda com situações frugais e corriqueiras, como estar em paz diante de uma xícara de café, pão e margarina, ou apenas por rir de algo bobo, mas que nos diverte. Estamos em nosso eixo. Estamos inteiros. Estamos em paz. Estamos VIVOS.

A consciência dessa energia vital e suas possibilidades proporcionam um senso de liberdade capaz de transcender os fatos do dia-a-dia. Assim, se tem a convicção que, por mais desafios que tivermos que encarar na vida, teremos força e flexibilidade suficientes para não esmorecer nunca. O desânimo e o abatimento momentâneos são não mais do que uma merecida retomada de forças para seguir. Apesar da estranheza, tudo está bem.

E consideramos que tudo está bem. Externamente.

Passam-se alguns dias. Algumas semanas. Alguns meses… certo dia, uma mensagem telepática nos surge, não se sabe de onde, gentilmente nos convidando a responder a seguinte pergunta:

“Estou retomando ou desperdiçando minha energia vital?”

Estamos sempre a um passo de sermos capturados por uma rede, tal qual um peixe, e ficarmos presos indefinidamente. Basta não olharmos para nós mesmos, para nossas coisas, nosso interior, nossos sentimentos, nosso próprio fluxo de energia vital.

Presos a sentimentos que não param de gritar em nossas cabeças, impedindo que nossa energia vital se manifeste. Ressentindo fatos que já não servem para nada. Presos a situações e hábitos as quais não mais desejamos, mas que não podemos contar para ninguém. Presos a pessoas que, pelas mais diversas razões, insistimos em manter em nossas vidas. Presos a dependências financeiras que nos tornam escravos de um valor em dinheiro que nunca se alcança. Presos a trabalhos que não estão alinhados com a expressão de nossa mais pura natureza. Presos a nós mesmos, nas limitações que temos. Ou melhor, nas limitações que nosso velho ego insiste que temos.

Então, somos como peixes presos em uma rede. Quanto mais nos debatemos em nossa autocomiseração, mais enredados e sem esperança nos tornamos. E assim, como os peixes. sem mais nenhuma energia vital, morreremos.

Ainda bem que temos escolha.

Diferente dos peixes na rede, chega o momento de responder à pergunta: “estou retomando ou desperdiçando minha energia vital”? Se o caso for a segunda opção, acredite que tudo o que está “prendendo” você em sua realidade pode ser transformado em uma liberdade igualmente real. Não se trata de largar tudo irresponsavelmente. Trata-se de conhecer-se. Responsavelmente.

Qual o senso mais desenvolvido em você: o senso da segurança ou o senso do desafio?

Não serão as suas “redes” originadas a partir de seu senso menos desenvolvido?

Retomando forças através de uma readequação de atitudes e crenças, ou libertando-se através de uma reconfiguração sadia de mudanças e padrões mentais que respeitam seu senso mais desenvolvido enquanto fortalecem o menos desenvolvido, o importante é sentir, em seu âmago, que há muita vida pulsando, que há muito por fazer, que sua missão nessa vida está em pleno curso, e que cada segundo que se passa é uma gota preciosa de vida que encontrou o mar da memória, e que não retornará.

Esse misterioso dom que temos chamado VIDA merece ser experimentado em sua mais profunda essência.
Marcelo Pelissioli
Coach formado pelo ICA.

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